Ocorreu, nos dias 13 a 15 de setembro, o ‘Congresso Brasileiro de Inovação em Avaliação Psicológica, Neurociências e Interdisciplinaridades‘ – Startpsi  (www.startpsi.com.br), em Porto Alegre-RS. O evento contou com a participação da Profa Dra Natália M. Dias, do Depto de Psicologia da UFSC, a qual ministrou workshop sobre Neuropsicologia com pré-escolares e participou de mesa de autores e sessão de autógrafos com seu recém-lançamento ‘Neuropsicologia com pré-escolares: avaliação e intervenção’, livro pioneiro nesta área de atuação e pesquisa no contexto nacional.  

O núcleo ABRAPSO/Floripa, em parceria com o NUPRA (Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais, Estética e Política) organizou uma “roda” de conversa com o professor Dr. Saulo Luders Fernandes da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). A partir de sua experiência junto às comunidades tradicionais próximas ao campus de Palmeira dos Índios, Saulo abordou o genocídio que a colonialidade tem provocado nas populações negras e indígenas ao longo da história do Brasil. Na tentativa de fazer resistência a esta hegemonia eurocêntrica, Saulo ressalta a necessidade de construir uma nova gramática descolonizada da psicologia que atue no sentido de visibilizar e legitimar determinadas narrativas e saberes populares que são desqualificados e desautorizados pela sociedade, em especial, pelo discurso acadêmico.

No último dia 21 de agosto, a Coordenadora do Curso de Psicologia, Profa. Marcela de Andrade Gomes esteve em uma mesa na IV Semana Acadêmica de Medicina junto com a professora de enfermagem Terezinha Zeferino e a psiquiatra Armanda Carla Teixeira para debater a saúde mental de estudantes na vida universitária. A partir do projeto de extensão que coordenou durante 2 anos denominado “Grupo de Apoio psicossocial aos estudantes de medicina”, a professora destacou alguns elementos que vem adoecendo os estudantes em um periodo da vida que, em tese, deveria seria marcado por renovações, aprendizagens e ampliações de possibilidades da vida, tais como: a sobrecarga de trabalho, a idealização do curso e da figura do professor, a competitividade, o perfeccionismo, o rompimento dos laços familiares e comunitários, o luto da infância e adolescência e a perda de um modelo mais tutelar de escola. Destaca ainda que estes desafios tornam-se ainda mais pesados para os estudantes que vivem em situação de vulnerabilidades sociais e/ou são de uma origem étnica e racial inferiorizada pela hegemonia. Ressalta que nestes casos o sofrimento oriundo da vida universitária é agravado pelas situações de pobreza, racismo e discriminação, tornando urgente o debate e as ações sobre as políticas de permanência na universidade. Finaliza ressaltando a urgência de trazer este tema para o cotidiano universitário de modo que estratégias possam ser construídas no sentido de suavizar o sofrimento gerado pela vida universitária.

       

Cronograma-Justiça pela Paz em Casa

No dia 23 de agosto de 2018 a Profa. Dra. Andréia Isabel Giacomozzi  que ministra a disciplina de Psicologia Jurídica acompanhou a turma  para participar do evento  que ocorreu no Tribunal de Justiça de Santa Catarina sobre violência doméstica.

Oficinas Terapêuticas

Inscrições gratuitas em:  https://goo.gl/forms/vqm1mu5JKMFypb052

Ontem, no dia 03 de julho, os (as) professores (as) do Curso de Psicologia se reuniram para a Parada Pedagógica preparatória para o segundo semestre de 2018. Em uma atmosfera de café coletivo, refletiram sobre os desafios impostos pelas ações afirmativas e políticas de permanência; debateram sobre os objetivos e integração das disciplinas de PPOs (Práticas de Pesquisas Orientadas); planejaram atividades que horizontalizam a grade curricular e dialogaram sobre o PPP( Projeto Político-Pedagógico) em seus aspectos gerais. Estima-se que estas paradas pedagógicas promovam mais integração, reflexão e organização das atividades acadêmicas para o próximo semestre.